
As marcas e cicatrizes de espinhas são consequências muito comuns da acne, especialmente em casos moderados a graves. Elas afetam não só a aparência, mas também a autoestima de quem convive com o problema. Mas afinal: existe tratamento para essas marcas e cicatrizes? Sim! Hoje há várias opções modernas que ajudam a suavizar ou até eliminar esses sinais – sempre com acompanhamento dermatológico.
O que são as marcas e cicatrizes de espinhas?
- Marcas: manchas arroxeadas, avermelhadas ou escuras que surgem após a inflamação da acne. Geralmente melhoram com o tempo e com uso de clareadores.
- Cicatrizes: alterações permanentes na textura da pele, podendo ser depressões (“furinhos”), elevações (cicatrizes hipertróficas) ou mudanças mais profundas.
Principais tratamentos para marcas e cicatrizes de espinhas
O tratamento deve ser indicado por um dermatologista, que analisará o tipo de cicatriz e seu grau de intensidade. Entre as opções atualmente disponíveis estão:
1. Peelings químicos
- Utilizam ácidos específicos (glicólico, salicílico, tricloroacético) para promover descamação controlada da pele, renovando as camadas superficiais e clareando manchas.
- Peelings mais profundos podem estimular a produção de colágeno e suavizar cicatrizes mais acentuadas.
2. Microagulhamento
- Procedimento que utiliza microagulhas para fazer pequenas perfurações na pele, estimulando a regeneração celular e a produção de colágeno.
- Indicado para cicatrizes atróficas (depressões/“furinhos”).
3. Laser fracionado (Laser de CO2, Erbium)
- Atua nas camadas profundas da pele, promovendo renovação e estimulando o colágeno, com melhora significativa da textura e profundidade das cicatrizes.
- Pode ser associado a outros métodos para potencializar resultados.
4. Subcisão
- Técnica que “libera” traves fibrosas sob as cicatrizes deprimidas, promovendo elevação e suavização da pele irregular.
- Muitas vezes é combinada com preenchimento.
5. Preenchimento com ácido hialurônico
- Indicado para cicatrizes profundas, especialmente as do tipo “pico de gelo”.
- O ácido hialurônico preenche as depressões, tornando a superfície mais uniforme.
6. Bioestimuladores de colágeno
- Injeções que estimulam a produção natural de colágeno e promovem melhora gradual da textura cutânea.
7. Cremes clareadores e regenerativos
- Cremes à base de ácidos, retinoides, niacinamida ou vitamina C ajudam a clarear manchas residuais e estimular a renovação celular.
8. Tecnologias emergentes
- Algumas terapias experimentais com células-tronco e exossomos vêm mostrando resultados promissores, principalmente em clínicas especializadas.
Dica importante: cada caso é único!
O sucesso do tratamento depende do tipo e gravidade da cicatriz, do tempo de existência, das características da pele e da associação de técnicas. Em geral, a combinação de métodos traz resultados mais expressivos, pois diferentes abordagens atingem distintas camadas e estruturas cutâneas.
Quando iniciar o tratamento?
- O ideal é que a acne ativa esteja controlada antes de iniciar procedimentos para marcas e cicatrizes.
- Marcas recentes têm maior chance de desaparecer com cremes, já as cicatrizes antigas normalmente respondem melhor a procedimentos realizados em consultório.
Cuidados essenciais durante o tratamento
- Protetor solar diário é indispensável para evitar manchas e proteger a pele em recuperação.
- Nunca tente realizar procedimentos abrasivos em casa: sempre busque orientação profissional para evitar riscos de piora ou infecções.
Em resumo, sim: existem tratamentos eficazes para marcas e cicatrizes de espinhas. Com o acompanhamento de um dermatologista, é possível escolher a melhor estratégia para conquistar uma pele mais uniforme, saudável e com mais autoestima
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Este conteúdo foi produzido pela Dra Fabiane N. Bergonse
Dermatologista – CRM 92715