
Cutucar ou espremer espinhas é um hábito tentador, mas altamente desaconselhado pelos dermatologistas. Por mais que pareça oferecer um alívio imediato, esse gesto pode trazer consequências negativas para a saúde e a aparência da sua pele.
O que acontece ao espremer uma espinha?
Quando você cutuca ou espreme uma espinha, pode:
- Aumentar a inflamação: O ato de manipular a pele provoca um trauma local, agravando a vermelhidão, o inchaço e a dor. Isso prolonga o processo de cicatrização e aumenta a chance de novas lesões.
- Espalhar bactérias: O contato das mãos, que carregam microrganismos, com a área lesionada pode causar infecções mais graves, além de empurrar resíduos e bactérias para camadas mais profundas da pele, piorando a inflamação.
- Gerar cicatrizes e manchas: Ao romper a barreira da pele, é comum surgirem cicatrizes (marcas permanentes) ou manchas escuras conhecidas como hiperpigmentação pós-inflamatória, que podem permanecer por meses ou anos.
- Não resolver a causa do problema: Espremer a espinha elimina apenas parte do conteúdo, sem tratar o processo inflamatório que originou a lesão. Muitas vezes, novas espinhas surgem ao redor da área manipulada.
Quais os riscos de espremer espinhas?
- Infecções graves: Em situações mais sérias, as bactérias podem se espalhar para camadas profundas do rosto, trazendo complicações como celulite facial, abscessos e até infecções mais disseminadas.
- Acne agravada: O trauma pode intensificar a inflamação, aumentar o número de lesões e dificultar o controle do quadro.
O que fazer no lugar de espremer?
- Mantenha uma rotina de limpeza adequada para seu tipo de pele.
- Evite tocar no rosto ou manipular as lesões.
- Caso a espinha esteja muito inflamada, dolorida ou associada a outros sintomas, procure orientação de um dermatologista.
- Use produtos específicos para acne apenas com orientação profissional.
Dicas para evitar a tentação
- Lembre-se dos riscos de cicatrizes e manchas: prevenir é sempre melhor do que tratar.
- Utilize compressas frias ou produtos calmantes para aliviar o desconforto sem agredir a pele.
- Caso sinta necessidade de “remover” a espinha, converse com um especialista sobre procedimentos seguros, como extração em consultório, realizados por profissionais capacitados.
Resistir à vontade de cutucar ou espremer uma espinha é fundamental para evitar complicações e garantir uma pele mais saudável. O autocuidado começa com atitudes simples, como não manipular lesões e buscar sempre uma orientação especializada – cada pele é única, e o tratamento correto faz toda diferença para resultados duradouros e seguros.
Caso a acne esteja impactando sua rotina ou autoestima, lembre-se que profissionais estão prontos para orientar e ajudar você a encontrar o melhor caminho para a saúde da sua pele.